Alma solitária,
sem vida,
pela morte consumida,
de longe sinto teu labor.
De tristezas carregadas,
pelas lágrimas banhada,
só se sente a dor.
Distante ausente,
de angústia presente,
luto esse dissabor.
Douta alma, esquecida
pela vida definida,
sem vitória sem amor.
Caminha alma minha,
me leve ao amor,
me faça conhecer,
da minha vida meu senhor.
Autor: Rubens Carvalho